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Sou uma mulher que anda de salto alto;E uma menina que brinca no balanço...Sou uma mulher que luta...E uma menina que chora;Sou uma mulher cheia de desejos.E um menina cheia de sonhos...Sou uma mulher que briga;E uma menina que perdoa...Sou uma mulher que faz regime...;E uma menina que se “entope "de sorvetes e chocolates;Sou uma mulher que grita;E uma menina que ouve;Sou uma mulher que fica triste,E uma menina que da risada...Sou uma mulher que tem grandes irmãos;E uma menina cheia de “coleguinhas”...Sou uma mulher que acredita em Deus...;E uma menina que confia no “Papai do céu“...Sou uma mulher que “encanta“e uma menina que aplaude.Sou uma mulher que sobrevive longe do amor.E uma menina que chora de saudade...

26 de agosto de 2011

Romance ideal versus romance real

‎"Ela procurava o príncipe e Ele procurava a próxima.Ela olhava para ele... Ele olhava para todas...Ela queria Ele... Ele queria Uma...Ela fazia planos... Ele destruia......Ela pensou que Ele era o único. Ele pensou que Ela era só mais uma....Ela sonhava acordada e Ele tinha insônia.Ela desistiu e Ele...se arrependeu..Ela descobriu que Ele foi só mais um e Ele descobriu que Ela era Única!!!



Romance ideal versus romance real
Desde cedo, quando ainda somos crianças, somos estimulados a imaginar como será nossa vida futura. Teremos uma profissão tal, moraremos num lugar tal, nos casaremos, teremos filhos... Sobre os dois últimos, as meninas, em especial, são convidadas a pensar ainda nas primeiras brincadeiras. Meninas ganham bonecas, que são sentidas como verdadeiras filhas, brincam de ter uma família e um marido. Quando imaginam um marido, ele geralmente é idealizado e tem todas as características de um príncipe encantado de contos de fadas: é extremamente belo, muito gentil, bastante educado e, é claro, apaixonado pela donzela. Embora os meninos também brinquem de ter esposa e filhos, isso não me parece surgir com tanta força nas brincadeiras como com as meninas. Mais tarde um pouco, no entanto, já na pré-adolescência, começam a imaginar a mulher de seus sonhos: muito bela, dona de um corpo escultural e muito atenciosa.

Conforme crescemos, o que antes era brincadeira começa a se tornar realidade. Adultos, começamos a busca por nossas almas gêmeas, desejosos de termos um relacionamento sério com alguém. As características do tão sonhado príncipe encantado ou da princesa se transformam, e formamos uma ideia do par que desejamos ter. Começamos, então, a procurar um amor do jeito que imaginamos. É justamente aí que muitos encontram problemas. Deixe-me explicar por quê.

Quando imaginamos a pessoa que desejamos, estamos criando, em nossa imaginação, alguém que reúne determinadas características que admiramos. Criamos, assim, um “personagem” que não existe senão em nossas mentes. Isso porque este é um alguém ideal, e não uma pessoa de carne e osso, com imperfeições, como qualquer ser humano. Quando perseguimos esse ideal com afinco, acabamos nos decepcionando repetidas vezes, já que o que encontramos em nossa frente é sempre muito diferente do que pensamos.

Creio que esta seja uma dificuldade  que algumas pessoas nem sequer se dão conta que lhes acontece. Acabam gerando uma sucessão de frustrações sem que as pessoas entendam as razões para o insucesso. O que ocorre muitas vezes é o seguinte: ao procurar uma pessoa para um relacionamento sério, pode-se estabelecer uma série de atributos desejados no outro. Um usuário pode, por exemplo, buscar uma mulher que tenha idade entre 35 e 45 anos, que seja solteira, não fumante, que pratique esportes, tenha curso superior, que tenha altura até 1,70 e que goste de sair para restaurantes e boates. Qualquer um pode, portanto, ser bastante específico em suas preferências. Ao fazer isso, a pessoa está estabelecendo seu ideal de companheiro(a). É preciso, no entanto, ter a consciência disso, e ter a clareza de que uma coisa é o ideal e outra, às vezes bastante diferente, é a pessoa real. É importante ter em mente que, mesmo que o outro tenha exatamente as características buscadas, ele será diferente daquilo que você imaginou. Isso porque você não tem como saber precisamente como é alguém que você nunca viu.

O que fazer, então, quando você for procurar um amor? Em primeiro lugar, tenha cuidado com os seus ideais. É importante pensar se eles são atingíveis, ou seja, se você está imaginando alguém que tenha características que existem na realidade, ou se está em busca do príncipe ou princesa perfeitos dos contos de fadas.

Segundo, creio ser essencial não deixar que as preferências se transformem em uma armadilha que limite demais a busca. Posso, por exemplo, desejar ter um relacionamento sério com um homem com idade entre 35 e 40 anos. Mas será que não posso ter afinidade com aqueles que têm 41, 42, 33, 34? Um homem pode querer conhecer uma loira. Mas será que não há muitas morenas que poderiam ser consideradas por ele mesmo seu verdadeiro amor? Minha sugestão, então, é que as características desejadas no outro sejam sempre repensadas e relativizadas. Se elas não forem absolutamente imprescindíveis, por que não estar aberto a pessoas um pouco diferentes da que você imaginou?

É importante ter clareza de que o romance ideal é ideal exatamente porque ele não existe. Assim sendo, é preciso buscar o romance real, pois esse sim pode existir. O fato de as coisas às vezes saírem muito diferentes do que imaginamos não necessariamente é ruim. Podemos buscar o príncipe e nos apaixonarmos pelo ogro. Podemos nos surpreender ao ver que o ogro no fundo é um príncipe.

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