Quem sou eu

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Sou uma mulher que anda de salto alto;E uma menina que brinca no balanço...Sou uma mulher que luta...E uma menina que chora;Sou uma mulher cheia de desejos.E um menina cheia de sonhos...Sou uma mulher que briga;E uma menina que perdoa...Sou uma mulher que faz regime...;E uma menina que se “entope "de sorvetes e chocolates;Sou uma mulher que grita;E uma menina que ouve;Sou uma mulher que fica triste,E uma menina que da risada...Sou uma mulher que tem grandes irmãos;E uma menina cheia de “coleguinhas”...Sou uma mulher que acredita em Deus...;E uma menina que confia no “Papai do céu“...Sou uma mulher que “encanta“e uma menina que aplaude.Sou uma mulher que sobrevive longe do amor.E uma menina que chora de saudade...

25 de abril de 2011

ISSO TAMBÉM VAI PASSAR...

"Isso também vai passar..." "Era uma vez um rei que administrava seu reino com extremo zelo e que para tanto contava com bons conselheiros e até mesmo com um sábio em sua corte, além de fiéis cavaleiros bem preparados para um combate inesperado. Numa manhã o rei recebeu de presente de um visitante nobre um belo rubi e mandou chamar o joalheiro da corte para pedir a este que criasse um anel, que seria o seu anel da sorte, pois assim o aconselhara o visitante que lhe presenteara a pedra. O rei pediu ao joalheiro que criasse um pequeno compartimento no anel que deveria estar exatamente debaixo do rubi, onde um pequeno pedaço de papel pudesse ser armazenado. Como o compartimento era muito pequeno, qualquer coisa que se escrevesse naquele pequeno pedaço de papel não poderia ultrapassar quatro palavras. Quando o anel ficou pronto o rei mandou chamar o sábio e lhe explicou sobre o anel. O rei então pediu ao sábio que lhe escrevesse as quatro palavras que lhe pudessem ser úteis num momento de extrema necessidade ou desespero. O sábio assentiu e pensou por um instante. Chovia há dias e o sábio disse ao rei que assim que a chuva passasse ele entregaria ao rei as quatro palavras já escritas no pequeno papel tendo-o colocado no compartimento do anel da sorte do rei. Dito isto, o rei concordou e entregou o anel ao sábio. Passados dois dias e também as chuvas que irrompiam no reino há quase uma semana, o sábio devolveu o anel ao rei e disse: - Majestade: abra o compartimento do anel somente num momento de extrema necessidade. O rei concordou e colocou o anel no dedo. Passadas algumas semanas, o reino foi invadido por bárbaros e estes queriam a cabeça do rei para poderem tomar posse do reino. O rei percebeu que seu exército era muito mais fraco que o do inimigo e que fôra pego de surpresa. Era a ele que eles queriam. Não lhe restava outra alternativa senão fugir em seu cavalo. Sem alarde pediu a seu servo imediato que preparasse seu melhor cavalo e partiu sem rumo. Os bárbaros o perseguiam e o rei se sentia acuado e em desespero. O rei tinha decidido poupar seus soldados uma vez que o exército inimigo era duas vezes maior que o seu próprio exército e sabendo ele que era a sua cabeça que os bárbaros queriam, decidiu partir só para poupar vidas e afastar a atenção dos bárbaros para uma região vizinha a do seu reinado. Foi então que o rei lembrou-se do anel. Abriu o compartimento e pegou o pequeno pedaço de papel onde estava escrito: - ‘Isso vai passar.’ O rei sentiu-se de alguma forma aliviado, enxergou logo adiante uma clareira, entrou nela, se escondeu, até que os bárbaros, já o tendo perdido de vista desistiram e partiram. Já seguro, o rei retornou ao povoado onde todos o aguardavam ansiosos, uma vez que não acreditavam que ele ainda pudesse estar vivo. Quando o viram retornar são e salvo, houve festa e exultação geral entre todos. O rei sentia-se orgulhoso de si mesmo e em êxtase por estar vivo e por ter retornado ao seu reino que permanecera intacto. Neste momento, o rei recordou-se das palavras escritas no pequeno pedaço de papel contido no anel pelo sábio e o mandou chamar. Ele agradeceu o sábio pelas palavras escritas. O sábio pediu ao rei que lesse novamente o papel. O rei questionou pois ele estava tão feliz, tão alegre, não havia motivo algum para desespero naquele momento e nenhuma vida tinha sido perdida na quase batalha. O rei estava orgulhoso de si mesmo e alegre. O sábio repete: - Majestade: lhe peço que leia novamente o pequeno papel. O rei olha com atenção ao semblante sério do sábio e abre o compartimento do anel e lê: - Isso também vai passar..." (Este texto é uma adaptação livre de uma parábola sufi, AUTOR DESCONHECIDO)

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